CUIDADO COM AS FONTES
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A notícia começou a circular no twitter, por intermédio de um grande amigo do Amim, o David Brasil. A coisa começou a espalhar, os boatos começaram, achismos aqui, achismos ali e então a mídia "profissional" embarcou na história. Pouco tempo depois a emissora para o qual Amim trabalha também interrompeu a programação do programa "Hoje em Dia" para anunciar a morte.
Tudo estava muito estranho porque os jornalistas do canal afirmavam que várias fontes haviam confirmado a morte. Falaram de trajeto de corpo, local de enterro e velório, da família e tudo mais. Não tinha como imaginar que Amim não estivesse morto, os jornalistas afirmaram que inúmeras fontes confirmavam a morte.
Senti que alguns veículos online estavam em dúvida. Pelo twitter, por exemplo, o perfil oficial do Estadão não publicou uma nota do próprio portal e apenas retuitou a informação dada por um outro veículo do Rio. Pouco tempo depois Amim aparece na praia, tranquilo e vivo.
Os portais logo trataram de corrigir a informação, David Brasil foi acusado de fazer pegadinha e piada de mal gosto na web e a TV Record colocou o ex-morto ao vivo no programa do Datena.
Começou então uma tentativa de jogar o peso do erro da informação nas costas da internet, do twitter e das coisas falsas que circulam na rede. Claro que essas coisas são terríveis e sem a menor graça, mas onde está a lição básica do jornalismo em checar a informação e tomar cuidado com as fontes.
Foi ao ar, não sou eu que estou inventando, mas ouvi centenas de vezes os jornalistas afirmando que diversas fontes confirmaram a morte do Amim, (o segredo de anonimato da fonte é uma garantia) mas deviam tirar uma satisfação séria com elas, isso se realmente foram ouvidas tais fontes, já que na briga pelo clique e pela audiência ser o mais rápido é uma grande vantagem.
Foi um dia vergonhoso onde o Amim (ainda bem) estava vivo, mas o jornalismo definhava em uma cama de UTI.
Obs: estava para terminar este texto desde terça, mas na correria passou, mas nunca é tarde. Fui estimulado pelo ótimo post do blog Sensacionalistas, para ler o texto deles clique aqui.
Tudo estava muito estranho porque os jornalistas do canal afirmavam que várias fontes haviam confirmado a morte. Falaram de trajeto de corpo, local de enterro e velório, da família e tudo mais. Não tinha como imaginar que Amim não estivesse morto, os jornalistas afirmaram que inúmeras fontes confirmavam a morte.
Senti que alguns veículos online estavam em dúvida. Pelo twitter, por exemplo, o perfil oficial do Estadão não publicou uma nota do próprio portal e apenas retuitou a informação dada por um outro veículo do Rio. Pouco tempo depois Amim aparece na praia, tranquilo e vivo.
Os portais logo trataram de corrigir a informação, David Brasil foi acusado de fazer pegadinha e piada de mal gosto na web e a TV Record colocou o ex-morto ao vivo no programa do Datena.
Começou então uma tentativa de jogar o peso do erro da informação nas costas da internet, do twitter e das coisas falsas que circulam na rede. Claro que essas coisas são terríveis e sem a menor graça, mas onde está a lição básica do jornalismo em checar a informação e tomar cuidado com as fontes.
Foi ao ar, não sou eu que estou inventando, mas ouvi centenas de vezes os jornalistas afirmando que diversas fontes confirmaram a morte do Amim, (o segredo de anonimato da fonte é uma garantia) mas deviam tirar uma satisfação séria com elas, isso se realmente foram ouvidas tais fontes, já que na briga pelo clique e pela audiência ser o mais rápido é uma grande vantagem.
Foi um dia vergonhoso onde o Amim (ainda bem) estava vivo, mas o jornalismo definhava em uma cama de UTI.
Obs: estava para terminar este texto desde terça, mas na correria passou, mas nunca é tarde. Fui estimulado pelo ótimo post do blog Sensacionalistas, para ler o texto deles clique aqui.
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